sexta-feira, 10 de julho de 2009

Em fevereiro/2007 as irmãs dele vieram aqui pra ver a Sofia. A mais velha estava grávida de uma menina. Passaram a tarde em casa e se divertiram. E aí elas me contaram que a mãe delas não veio, pediu desculpas e que eu ligasse para ela durante a semana.
Liguei. Conversamos e ela falou que gostaria de ver a Sofia, mas que não tinha coragem de vir aqui em casa pq tinha vergonha do que o Eduardo tinha feito comigo e com a Sofia. Me contou que tinha ficado muito puto comigo qndo eu escrevi no blog algumas coisas sobre o nosso relacionamento e que depois disso proibiu as pessoas da família de falar o meu nome ou o da Sofia perto dele (?!). Ainda me contou, como quem quer proteger o filho apesar de tudo, que a situação dele estava difícil com o filho. “Você sabe que ele tem um filho, né?”
- Sei, sim. A Luana.
- Não! O Gabriel. Ele vai completar um aninho agora, em março... É filho da Ana Paula, a ex mulher dele...

Não lembro mais se falamos alguma coisa. Sei que fiz as contas mentalmente que março menos nove meses dava em junho... E quando ele veio em casa e me falou da demissão da mulher, não foi simplesmente pq ela queria parar de trabalhar e sim pq o filho dele estava nascendo e ele não queria comentar comigo.
Será que ela sabia da existência da Sofia? Será que algum dia saberia? Será que ele foi/seria homem para contar a verdade pra ela, pelo menos?

Nessa época eu tive conflitos. Pensava em pedir pensão pra saber o que ele faria ou se a mulher sabia da existência da Sofia. Mas aí pensava como penso hoje: muito sofrimento por uma merreca de salário que seria dividida por 3 ainda por cima...

As tais coisas escritas no blog que foi citado pela mãe dele no telefone nada mais foram do que verdades. Em um dia eu recebi uma mensagem dele no celular pedindo o endereço do blog pra mostrar a Sofia pra uns amigos dele. Eu fiquei possessa, mas passei o endereço. E torci pra que cada amigo dele gravasse aquele endereço, pois eu ia falar a verdade sobre ele. E falei muitas das coisas que escrevi aí pra cima. Mas a verdade dói, né?

Em 2008 a irmã dele mandou pra mim o convite do aniversário de 1 ano da filha dela. Eu disse que não iria pq não queria encontrar com ele. Pq não desejava facilitar, como fiz todo o tempo e ele não soube aproveitar. Que a decisão de ignorar a Sofia tinha sido dele e então seria dele a decisão de vê-la novamente. E, nesse caso, ele teria que pedir a um juiz autorização para vê-la e começaria a pagar pensão. Sim, acho que fui dura nesse ponto e é uma coisa que eu repenso de vez em quando.